"O futebol está muito chato. Os caras estão apitando demais por aqui. Qualquer coisa é falta. O jogo está muito chato de ver".
Muricy Ramalho, assumidamente chato, ao reclamar das faltas marcadas a todo momento.
Muricy, sinceridade em pessoa.
"Futebol é igual basquete, meu".
Muricy... - nem sei o que dizer sobre. Mas que ele está certo, está!
"Futebol é como boxe. Tem que bater até cair".
Muricy assistindo muito a ESPN...
"Claro que pode. Eles são dois, com mais nove são onze, não sei se vocês sabem. Com onze em campo pode jogar."
Quando perguntado se Adriano e Aloísio poderiam jogar juntos.
"Dois caras bons podem jogar juntos sempre. O que não pode é jogar dois caras ruins."
Acabando de vez com o assunto.
"Eu tenho que falar é pra ele, não é pra vocês aqui, não..."
Quando questionado sobre o que diria a Hugo depois da cusparada em um jogador do Paraná.
“Não me empolgo, se ganhar vão continuar dizendo que sou um burro com sorte. Eu não tenho porra nenhuma, não tenho lobby e sou antisocial. Não tenho marketing, não me visto bem e não sou bonitinho”.
Muricy Ramalho com baixa estima.
"Que Adriano? Espera. Ou eu tô louco ou você está louco..."
Resposta à questão se Adriano poderia jogar na lateral.
"No São Paulo não existe essas de chinelinho, não é praia, pô."
Quando perguntado se Carlos Alberto ou Roger (chinelinho) renderiam no time.
"Não sou chato. Acontece que se o treino é as 9:00, não é 9:01, nem 8:59. É as 9:00!"
Muricy e seu relógio suíço.
"Muricy: - Juvenal eu fico?
Juvenal: ...
Juvenal: Por acaso eu te falei que te mandaria embora?
Muricy: Tá ok, Boa Noite Seu Juvenal, vou ser Bi Brasileiro pro Senhor".
Muricy (e todo torcedor tricolor) agradecido.
"Esse negócio de motivação é conversa, meu. O cara vai lá e coloca uma fita com o filho do jogador 'ai papai, eu te amo', o cara vai entrar triste em campo, pensando no filho dele! Isso desvia o foco. E ainda tem a fita dos patinhos do Felipão que é sacanagem, né? A maior motivação é o salário depositado na conta no fim do mês."
Muricy, que não motiva, somente cobra.
"Que trabalho motivacional? Aqui não se motiva ninguem meu amigo, aqui a gente cobra"
Confirmando o que disse antes.
"O segredo foi entrar em campo e fazer mais gol que o adversário. Num tem essa de segredo meu filho, e se tivesse eu não te contaria."
Muricy e seu segredo guardado a sete chaves.
"Quando o time está com a bola nos pés é atacar, e quando estiver sem, defender! Ué..."
Perguntado sobre qual era o melhor esquema de jogo.
"Uma vez, eu dei um trabalho tático de 40 minutos. Só coloco o time que vai jogar para treinar tático. Depois, na coletiva, a primeira pergunta que fazem é: "Qual o time que você vai colocar em campo?". É demais. Mandei os caras assistirem o treino e pararem de comer bolacha e beber cafezinho."
Muricy regulando o estoque de bolacha e café no CT.
"Aqui não tem essa de beicinho, ficar com raivinha. Quem estiver melhor joga."
Muricy a seus atletas reservas.
"Isso é você que tá falando. Ele fez exatamente o que eu pedi pra ele fazer. Se ele não tivesse puxado a marcação não tinha saido o gol. Você assistiu o jogo?"
Retrucando uma afirmação de que Dagoberto não estaria jogando bem.
''Agora é bom vocês deixarem o cara quieto um pouco, pô. Ele não chegou numa seleçao e num INTERNACIONAL DE MILAN a toa."
Mandando deixarem Adriano em paz.
"Ei Hernarnes joga direito poxa... ... Ai meu dente, preciso ir no dentista amanhã".
Especial do Fantástisco com o leitura labial com o Muricy Ramalho...
"A torcida paga ingresso para ver o time vencer. Quem quer ver espetáculo que vá ao Teatro Municipal".
Após a vitória xoxa (mas quê importa?) contra o Náutico, na reta final do Brasileirão 2008.
- "Parece que o Grêmio ofereceu R$ 300 mil pro Goiás."
- "'Parece'... Você tem certeza?"
- "A diretoria não confirma."
- "Então não parece."
Muricy dando aula de jornalismo para um "jornalista".
- "O que fazer para o time ir tranquilo para o segundo jogo?"
- "É fácil, é só ganhar de 10 a 0"...
Ao ser indagado nos confrontos da libertadores contra o Grêmio. Ao visto não foi tão fácil assim...
"Eu sempre saio perdendo. Ele é muito pão duro".
Sobre seu patrão, que é conhecido por ter escorpiões no bolso.
- "Muricy, como o time vai entrar hoje em campo, na estréia?"
- "Ah, vai entrar muito bem. Camisa nova, calção novo, meião novo..."
Ao menos nos uniformes não economizamos, né não?
"Ele sempre sabe de tudo e eu sempre ganho dele." Muricy, no DVD do Hexa, falando A verdade sobre o Luxemburgo.
"Eles tinham todos os planos, se jogássemos com o Dagoberto, com o Hugo ou até com o Backenbauer..."
Ao visto o vidente Luxemburgo, que se dizia sempre preparado para todas as táticas do São Paulo, não contava com sua astúcia.
"Como toca? Se desligar não toca".
Parece óbvio, mas muito repórter não sabe que é possível desligar o telefone durante as entrevistas.
"Pode colocar alho, cebola, o que for, mas se não treinar não vai ganhar mesmo".
Quando o Noroeste fez mandinga de enterrar alho pelo campo.
"Vira o jogo Ricky, vira o jogo, Ricky!!!"
Richarlysson tenta o drible em vez de virar o jogo, perde a bola e o SPFC toma um contra-ataque.
"Vai tomar no cu, Richarlysson! Vai se foder! Corre, Richarlysson! Vai tomar no cu!"
Muricy e seu método de trabalho.
- "Muricy, você já tirou alguma conclusão sobre o Borges, o Dagoberto e o Washington?"
- "Já".
...
- "E qual foi?"
- "Que eles jogam bem".
Ué. Simples assim.
"A bola pune".
Sem comentários.
Por fim, não foi uma frase, mas sim gestos feitos após o confrontro contra o Palmeiras, pelo Paulista de 2009, facilmente traduzidos como:
"Aqui não!".
De Hernanes
"O homem que fala e não faz é a mesma coisa que nuvens que não trazem chuva"
Sobre falar e não cumprir. Disse isso em 2008, quando o São Paulo não vivia um bom momento.
"Na tranquilidade e na confiança está a sua força".
Sua filosofia de vida. Sempre que entra em campo ele pensa nisso.
"Os rios correm para o mar".
Questionando se sairia do São Paulo.
"Depois do urso, vem o leão".
Sobre os adversários que o São Paulo poderia enfrentar na semifinal do Paulistão.
"Pi, na matemática, é 3,14 em qualquer lugar".
Um amigo dele lhe disse sobre o fato de ele vestir em 2009 a camisa 10. Ou seja, Hernanes, que tem o apelido de "Pi" em Recife, se sairia bem em qualquer lugar e com qualquer camisa.
"Campeões brasileiros são muitos, bicampeão é para poucos e tricampeão só a gente".
Disse ele, no vestiário do Canindé, na reta final do Brasileirão. Essa frase também é abertura do DVD oficial do Hexa do São Paulo.